Não há como negar que vivemos um momento ímpar na história da humanidade. A pandemia da Covid-19, ao atingir praticamente todos os países do globo e ao modificar drasticamente a maneira de vivermos, entra para o rol dos grandes acontecimentos históricos.
Já tivemos guerras mundiais que também mataram milhões de pessoas e, em suas épocas e à sua maneira, esses fatos transformaram o mundo cotidiano. E estamos vivendo isso agora, nessa batalha invisível contra um inimigo que chegou para alterar padrões de comportamento e instituir um “novo normal”, expressão muito utilizada recentemente. Ou seja, estamos, nesse exato momento, vivendo a história.
Sabemos que a pandemia acabará somente quando aparecer uma vacina que se mostre eficiente, então o momento atual é basicamente voltado à sobrevivência. Precisamos sobreviver a isso tudo, sobreviver nossas empresas, sobreviver nossos empregos, sobreviver nossa saúde física, mental e emocional.
Um momento único, sem sombra de dúvidas. Porque é também uma ótima oportunidade para voltarmos nosso olhar para dentro de nós mesmos. Repensar um monte de coisas que antes eram importantes e hoje não fazem muito sentido.
Uma coisa é certa – e muitos países onde a Covid-19 já está sob controle sabem disso: nada será como antes e o “novo normal” começa a surgir num mundo pós-pandemia. Avançamos tecnologicamente uns cinco, sete anos, porque fomos obrigados a nos conectar como nunca, a usar das ferramentas disponíveis para continuar trabalhando, para buscar informações, para reencontros virtuais com nossos familiares. O isolamento e, depois, o distanciamento, trouxeram mudanças de hábito e também a tecnologia em praticamente todos os setores.
Ao mesmo tempo em que estamos dentro de nossas casas revendo e ressignificando tudo, também as empresas, os mercados financeiros, os governos, tudo está passando por este processo de projeção e mudanças.
Um dos maiores vilões desta pandemia, além é claro do próprio vírus, é o desemprego que surge em todos os países afetados. Empresas têm sido obrigadas a demitir para tentar sobreviver. Por isso a pergunta do título: você está preparado para esse “novo normal”?
Porque certamente esse “novo normal” espera algo mais de você. As empresas estarão mais exigentes e o quanto você está preparado para essas mudanças fará, como sempre fez, a diferença na hora de ter um emprego ou ficar procurando por um.
Pesquisas realizadas durante a pandemia indicam que os menos afetados quando o assunto é desemprego são as pessoas que investiram mais em suas formações profissionais. Quem tem no currículo uma ou mais graduações, especializações e outros cursos, tem conseguido manter seus empregos com menos dificuldade.
Ou seja, mesmo com todos os percalços trazidos pelo coronavírus, quem persiste em sua formação tem muito mais chance no mercado de trabalho atual. Nunca se precisou tanto de profissionais que sejam exímios naquilo que fazem, gente especializada, colaboradores preparados para esse novo mundo que se abre.
Vai nadar de braçada, num futuro cada vez mais próximo, o profissional que passou pela tempestade e, ao invés de desistir e naufragar, tornou-se o capitão de seu navio.
Você está preparado para esse “novo normal” quando, deixando de lado todas as amarras e negações, percebe que o mundo de antes já não existe mais, que as prioridades são outras e que o conhecimento será um norte e um diferencial para tudo que fizermos.