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A Engenharia no combate ao Coronavírus

Neste último dia 10 de abril uma das profissões mais demandadas no mercado de trabalho, e que continua exercendo um papel fundamental no combate ao Coronavírus, celebrou nacionalmente a sua data comemorativa e nada mais justo do que dedicar um post especial a esta profissão e aos engenheiros que a todo momento edificam sonhos e criam constantes projetos inovadores para uma melhor qualidade de vida.

Durante o período pandêmico, muito se falou sobre o que é ou não ESSENCIAL para a salvação daqueles que corriam sério risco de contraírem o letal vírus do Covid-19, sendo que, para chegar a um fator comum do que era bom ou não foi necessária uma enorme dedicação das mais variadas áreas durante um curto período de tempo, sendo uma delas a ENGENHARIA, que tem como objetivo unir a Ciência e a matemática para resolver problemas e criar estruturas que facilitam a vida humana e para que isso ocorra de fato, os engenheiros se empenharam em erguer hospitais de construções rápidas e de boa infraestrutura para alavancar o número de leitos aos infectados.

De modo exacerbado, o mundo precisou definir uma solução imediata para conter tantos casos de Covid e estruturar estratégias, de forma que não houvessem colapsos na área da saúde, já que muitos países não possuíam estruturas necessárias para atender os pacientes e a situação só agravava. A solução em primeiro momento foi acionar os engenheiros de plantão e erguer HOSPITAIS DE CAMPANHA com peças pré-fabricadas, a fim de acelerar o processo de construção e abrigar o maior número de leitos contendo todos os equipamentos médicos, materiais de consumo, EPIs (Equipamento de Proteção Individual) e mão de obra necessária.

Os primeiros hospitais campanhas

A China, sendo o primeiro país a dar o ponta pé inicial, construiu um hospital equipado em 10 dias e entre os primeiros meses da pandemia levantaram, ao todo, 16 hospitais no país, contudo a Itália não ficou pra trás e construiu em Napóles, em tempo record, uma Unidade de Terapia Intensiva em 30h. A corrida contra o tempo continuou e outros muitos hospitais temporários foram construídos pelo mundo inteiro, se tornando uma medida primordial adotada pelos governantes.

Já no Brasil, os engenheiros utilizaram os estádios de futebol e prédios fechados para erguer as Unidades Móveis, o que gerou grandes resultados, já que segundo dados de Estados e municípios, ao menos 79 unidades foram abertas no Brasil, havendo um salto de 22.800 leitos na rede pública de saúde do país, em janeiro, para 33.700 leitos, em julho.

Hospital de Campanha instalado no estádio do Pacaembu, em São Paulo

Os problemas que envolveram a construção das unidades móveis

Um fato que entristece o serviço dos engenheiros, realizado durante estes últimos meses, é a corrupção que foi envolvida através destes projetos, já que houve um mal aproveitamento do recurso e uma construção desordenada de muitos hospitais que hoje se encontram, em sua boa parte, desativados, mas que poderiam ser utilizados para diversos fins. Faltou planejamento e paciência por parte dos investidores, pois vimos que quando a crise chegou pela segunda vez muitas unidades que se encontravam sem funcionalidade, foram fechadas por conta dos gastos gerados e acabaram não conseguindo suprir as necessidades atuais.

Fato é que a pandemia ainda é uma realidade lastimável e nada mudará o cenário das tantas perdas que foram contabilizadas neste ano de 2021, mas graças ao trabalho e as ferramentas utilizadas pelos engenheiros, o crescimento dos leitos salvou muitas vidas e contribuiu para o avanço do número de curados, e nada mais justo do que agradecermos e prestigiarmos todo trabalho estratégico e de logística desenvolvido por estes profissionais. Estaremos na torcida por projetos mais desenvolvedores para alavancar a área da saúde pública mundial no combate do Covid-19.